DE ONDE VEM A OBRA?
A cultura popular está na origem do Teatro. Teatro popular — danças, cantos, mascaradas — antecedeu à forma erudita como ocorreu na Grécia e em outros locais. Assim o teatro e a cultura popular sempre estiveram juntos, a segunda influenciando o primeiro até quando este se afastou das ruas, do povo, para ganhar os salões nobres.
Embora o Teatro de Raízes Populares já fosse praticado em vários países,
A cultura popular está na origem do Teatro. Teatro popular — danças, cantos, mascaradas — antecedeu à forma erudita como ocorreu na Grécia e em outros locais. Assim o teatro e a cultura popular sempre estiveram juntos, a segunda influenciando o primeiro até quando este se afastou das ruas, do povo, para ganhar os salões nobres.
Embora o Teatro de Raízes Populares já fosse praticado em vários países,
no Brasil, até a década de 1940, era bastante incipiente. Nesse sentido, o surgimento em 1945, do Teatro de Estudantes de Pernambuco, nascido na Faculdade de Direito de Recife, grupo teatral que reuniu nomes como Joel Pontes, Hermilo Borba Filho, Gastão de Holanda, Aloísio Magalhães e Ariano Suassuna, com o objetivo de “fazer literatura erudita a partir da popular”, foi um marco para o desenvolvimento desse teatro. Nesse contexto surgiu Ariano Suassuna como dramaturgo, com peças inspiradas em folhetos da Literatura Popular em Versos. Em 1955 baseado em quatro “folhetos”, — O enterro do cachorro, História do cavalo que defecava dinheiro, O castigo da soberba e A peleja da Alma — escreveu sua obra prima: O Auto da Compadecida. Outro marco foi a criação por Haroldo Costa, no Rio de Janeiro, em 1948, do Teatro Folclórico Brasileiro, que representou a tentativa de formar um conjunto organizado e de sentido profissional. As apresentações do grupo, em 1950, reuniam folguedos, bailes e cenas populares, cerimônias afro-brasileiras e utilizava-se de ritmos e cantos folclóricos.
Em todo o país surge depois exemplos da utilização da cultura e da arte popular no teatro. Exemplo de dramaturgia de raízes populares são as obras de autores como
Em todo o país surge depois exemplos da utilização da cultura e da arte popular no teatro. Exemplo de dramaturgia de raízes populares são as obras de autores como
Jorge de Andrade - Pedreira das Almas;
Gianfrancesco Guarnieri - Gimba, presidente dos valentes;
César Vieira — Bumba, meu Queixada;
Alberto Soffredini — Na Carreira do Divino, somente para ficar nos paulistas.
É a essa linhagem, portanto, que nos filiamos e estamos empenhados em valorizar desenvolvendo nosso trabalho artístico, por isso nos debruçamos sobre a poesia, a música e a contística popular para criar A Volta do Prometido.
É a essa linhagem, portanto, que nos filiamos e estamos empenhados em valorizar desenvolvendo nosso trabalho artístico, por isso nos debruçamos sobre a poesia, a música e a contística popular para criar A Volta do Prometido.
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